plástico no oceano
Cientistas britânicos estudaram uma bactéria que seria capaz de digerir plástico e, assim, desenvolveram enzina capaz de decompor o material.
Cientistas britânicos estudaram uma bactéria que seria capaz de digerir plástico e, assim, desenvolveram enzina capaz de decompor o material.

O plástico é um dos materiais poluentes que mais preocupa as autoridades ao redor do mundo e, consequentemente, um dos maiores problemas a ser resolvido para manutenção do planeta e seu futuro. Tratando-se, principalmente, do grande volume de matéria gerado nos oceanos, a situação é um reflexo do alto consumo do material e seu descarte incorreto.

Há dois anos, um grupo de cientistas japoneses anunciou a descoberta de uma bactéria capaz de fazer a digestão de polietileno tereftalato (a principal propriedade plástica responsável pela produção de garrafa PET).

De lá para cá, a ideonella sakaiensis 201-F6, nome dado a bactéria, passou a ser estudada por especialistas do mundo inteiro e, recentemente, no Reino Unido, uma equipe aperfeiçoou a fórmula e acabou desenvolvendo a enzima PETase, capaz de decompor o material em apenas alguns dias.

A criação revolucionária, gerou grande expectativa na cúpula internacional, uma vez que só o Reino Unido consome cerca de 13 bilhões de garrafas plásticas todos os anos (sendo que, pelo menos três bilhões destas não são recicladas). Um dado interessante a respeito sobre a nova enzima, é o fato de que a Ideonella sakaiensis tem o plástico como principal fonte de energia – potencializando ainda mais o impacto da solução nos ambientes marinhos de grande poluição.

Ainda em fase de testes e aprimoramento, não há uma estimativa para que a bactéria seja utilizada de maneira efetiva pelas autoridades responsáveis pelos mares e oceanos.

Imagem: iStock / Getty Images Plus / MarinMtk