Reprodução / Facebook Valor arrecadado em leilão será revertido para o plantio de árvores.

O maior evento musical do Brasil e um dos mais importantes em todo o mundo, o Rock in Rio será realizado novamente em solo brasileiro em 2015 e contará com a participação de renomados artistas nacionais e ícones internacionais. Além das atrações musicais, outro movimento tem chamado a atenção para o festival: o reflorestamento da Bacia do Rio Guandu, que abastece boa parte da cidade maravilhosa.

Visando arrecadar fundos para auxiliar o reflorestamento das margens do Guandu, o Rock in Rio firmou parceria com duas organizações ambientais e irá contribuir com valores arrecadados através de um leilão virtual de guitarras autografadas. “Todo o dinheiro arrecadado será revertido para ampliar a quantidade de árvores plantadas. Nomes como Queen, Metallica, A-Ha e System of a Down são alguns que já garantiram a assinatura no instrumento”, afirmou Roberta Medina, vice-presidente do Rock in Rio, ao site do jornal O Globo.

O leilão será feito pelo site www.esolidar.com/rockinrio. Os lances inciais variam entre R$ 500 e R$ 1500.

Segundo os organizadores do evento e as instituições ambientais parceiras, Conservação Internacional e o Instituto E, o objetivo é arrecadar uma quantia suficiente para o replantio de mais de nove milhões de árvores na região. Além do leilão em si, alguns promotores da Conservação Internacional também estarão presentes nos sets do Rock in Rio para propor ações interativas com o público, como um jogo de adivinhação através de uma música exibida em um tablet… Se a pessoa acertar qual artista está cantando, uma nova árvore será plantada na Bacia do Rio Guandu.

“O que faremos no Rock in Rio é o passo inicial de um projeto muito maior, chamado MegaRio, que beneficiará 13 milhões de pessoas do Rio”, complementou o vice-presidente da CI-Brasil, Rodrigo Medeiros. “Não cuidar da água num mundo em que mais de um bilhão de pessoas não têm acesso à água potável deixou de ser uma opção. Uma ação como esta chamará atenção para os riscos que ameaçam a principal fonte de abastecimento da nossa cidade, como também fará, efetivamente, diferença, mesmo que seja a médio prazo”, concorda a diretora do Instituto E, Nina Braga.