© Depositphotos.com / ssuaphoto Usina abastecer mais de 200 mil residências a partir de 2025.

O governo da Califórnia, Estados Unidos, veio a público recentemente confirmar os rumores de um grande projeto que tem tudo para transformar a vida de milhares de pessoas que vivem no estado. Trata-se da construção da maior usina de energia eólica do planeta, uma iniciativa criada pela Trident Winds, capaz de produzir 765 megawatts de energia limpa e que promete abastecer mais de 200 mil residências.

De acordo com os seus projetistas, a usina será composta por um total de 100 turbinas eólicas, colocadas em pontos estratégicos no meio do mar, a um pouco mais de 53 quilômetros de distância da costa californiana. Além disso, vale destacar o sistema ultramoderno usado no complexo, que possibilita a flutuação das turbinas, fazendo com que elas possam aproveitar as melhores correntes de ar espalhadas no oceano.

Contando com plataformas de grande resistência ancoradas no fundo do mar, a ideia é de que a usina possa se movimentar de acordo com a orientação dos especialistas, tornando sua utilização ainda mais eficiente. Isto porque os pesquisadores afirmam que os “melhores ventos americanos” não se encontram em terra firme, mas sim sobrevoando o alto mar.

Ao contrário do que muita gente pensou quando soube do projeto, a maior usina offshore do mundo não precisará do auxílio de grandes plataformas de concreto instaladas do fundo ao topo do mar – fato que causaria um grande impacto na biodiversidade marinha. O objetivo da construção é justamente criar uma solução sustentável sem prejudicar a vida marinha.

Importante lembrar que o projeto não é pioneiro entre os estados norte-americanos. No final de 2015, Texas chegou a distribuir energia elétrica de graça para a população, em razão da grande quantidade energia gerada na região.

A Trident Winds disse também que algumas questões importantes ainda precisam ser discutidas sobre a usina, como a questão dos investimentos do projeto, que possivelmente serão inflacionados. Inclusive, para os consumidores finais, a conta de luz poderia até custar o dobro dos valores atuais, caso as turbinas fossem instaladas em terras firmes.

De acordo com a programação, a estimativa é de que a usina comece a funcionar em 2025. Posteriormente, a ideia é aprimorar a iniciativa, reduzindo os custos e otimizando sua relação com o meio ambiente.