Divulgação / Male_Urinal Com novo material economiza-se água e energia e o resíduo é tratado antes de ser descartado.

O setor hospitalar é umas das áreas mais interessadas no desenvolvimento de novas soluções sustentáveis. Pelo fato de se consumir um grande volume de materiais em seus processos, há sempre a necessidade de buscar novas alternativas de descarte e reutilização de materiais.

A comadre hospitalar, por exemplo, é um item que até pouco tempo atrás limitava-se a modelos de metal e alumínio, dificultando assim, a reutilização da matéria, além do desconforto e mal-estar gerados a novos usuários – ainda que a esterilização do recipiente não tenha deixado a desejar.

Entretanto, um novo modelo desenvolvido com foco sustentável tem sido utilizado já em 50 países ao redor do mundo e, até então, os hospitais brasileiros ainda não contavam com a comadre produzida de material reciclável. Mas, através da distribuidora de materiais hospitalares Zarek, esse panorama começou a mudar, e agora o novo produto está passando por fase de testes em alguns hospitais do país.

O coletor biodegradável chega ao Brasil com a missão de fortalecer melhorar a relação do setor com a sustentabilidade em seus processos. Além disso, vale destacar que a comadre de papel reciclado auxilia na redução de riscos de infecções por meio de bactérias resistentes a processos de desinfecções dos modelos convencionais, já que todo o seu material é descartado em uma máquina (Vortex) após a utilização que o tritura e promove o tratamento do resíduo final, destinado sem riscos à rede de esgoto.

No Reino Unido, onde 94% dos hospitais já o utilizam, o modelo do sistema Vernacare é usado já em 50 países e é tido como sucesso em diversos aspectos. Entre os principais está a economia de energia e de água que o novo coletor gera (96,5% e 60%, respectivamente), em função do descarte do material – que dispensa grande quantidade dos recursos utilizados na reciclagem do material.

Além disso, o custo operacional do coletor biodegradável é de apenas 2.107 libras por ala com 25 leitos, contra 3.459 libras dos sistemas tradicionais. Porém, a comercialização do produto no Brasil ainda não está concretizada.