iStockphoto.com / szefei Borboletas viajam milhares de quilômetros e algumas morrem no trajeto.

O casamento é um dos mais momentos mais incríveis na vida de qualquer pessoa. O casal faz planos por meses para que aquele dia seja perfeito e que represente, em cada detalhe, toda a felicidade dos noivos. Da decoração selecionada com carinho, passando pela escolha criteriosa do Buffet, recepção dos convidados, banda, valsa… Nada pode sair errado durante a cerimônia e a festa. Todavia, algumas práticas recentes estão chamando a atenção por um aspecto nada festivo: crueldade com animais.

Segundo denúncia da Agência de Notícias de Direitos Animais, a ANDA, muitos casamentos brasileiros estão seguindo uma “moda” pra lá de questionável: soltar borboletas assim que a cerimônia se encerra. O problema é que as borboletas precisam viajar milhares de quilômetros (normalmente são de origem baiana) em caixas superlotadas e com furos para ventilação. Os maus tratos não param por aí… Assim que chegam à cidade do casamento, as borboletas são congeladas até desmaiarem, ficando assim imóveis para facilitar a contagem e seleção de uma ou outra espécie segundo a vontade dos noivos.

No casamento, ao soltar as borboletas, é preciso “acordá-las” alguns instantes antes da noiva abrir a caixa e libertá-las. Como isso acontece? Assim que a música de saída da noiva começa a tocar, os cerimonialistas agitam as caixas para que as borboletas se assustem e saiam voando assim que a noiva abre a caixa.

“Entre o susto e a agonia da prisão, as borboletas saem desbaratadas às cegas – e acabam por cair, esbarrar ou mesmo pousar em penteados e carecas dos convidados – constrangidos a assistir a esse espetáculo patético e deprimente”, explica o texto veiculado no portal da ANDA.