Considerado o combustível do futuro, o hidrogênio é uma fonte de energia renovável, inesgotável, não poluente e, consequentemente, sustentável. As discussões em torno do seu uso como alternativa para os problemas ambientais começaram no século XX, no entanto, com o aumento da preocupação ambiental e com o futuro da população mundial, elas vêm se intensificando e ganhando, cada vez mais, novos adeptos.
Pesquisadores, indústria petrolífera, cientistas e governo já estudam a utilização do hidrogênio como combustível veicular. Isso porque, quando produzido a partir de fontes renováveis, como a hidráulica, solar ou eólica, o hidrogênio torna-se um combustível renovável. Além disso, ele também pode ser gerado da gaseificação do bagaço da cana-de-açúcar ou de fontes fósseis, como o gás natural, a nafta e outros hidrocarbonetos.
A tecnologia limpa, apesar de bastante atual, não é novidade. O hidrogênio líquido já é utilizado em foguetes e naves espaciais e está sendo considerado para o uso em aviões devido a sua baixa densidade – ele produz quase três vezes mais potência que a gasolina.
Vantagens do hidrogênio como combustível:
• Reduz consideravelmente a emissão de poluentes na atmosfera;
• É 25% mais eficiente do que o motor à combustão interna;
• Apresenta uma maior velocidade de combustão;
• O processo de produção é descentralizado;
• Mesmo sendo obtido a partir de combustíveis emissores de poluentes, como a gasolina, a emissão de dióxido de carbono diminui, sendo reduzida em até 50%.
Futuro
De acordo com alguns pesquisadores, o hidrogênio será fundamental na produção energética mundial dos próximos anos devido à necessidade na redução das emissões de gases do efeito estufa.
Nesse sentido, algumas montadoras já se preparam para lançar veículos com essa tecnologia. Segundo o presidente da BMW, Joachim Milberg, a partir de 2020, mais de um terço de todos os veículos da empresa vendidos na Europa será movido por motores à base de hidrogênio.
Essa revolução tecnológica parece que não demorará muito para se concretizar e deve atingir grandes centros urbanos. Há esforços do governo e grandes entidades para a utilização do elemento em transporte público.
Enquanto isso, apostamos nos veículos elétricos que, apesar de não renováveis, não agridem o meio ambiente e não comprometem o nosso futuro.
