© Depositphotos.com / JohanSwanepoel Objetivo da medida é reduzir o uso das hidrelétricas.

Os planos de investimento do Brasil em tecnologias limpas para os próximos 10 anos devem fazer com que o país se estabeleça como uma das grandes potências do mundo no setor. Isso porque a expectativa é de que, até 2026, uma expansão de 41 gigawatts na capacidade instalada de geração de energia aconteça, fazendo com que cenário nacional quase dobre seu tamanho.

As informações são do cenário de referência de um estudo do governo, divulgado na primeira semana de julho. Vale destacar que o Plano Decenal de Expansão de Energia 2026, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), indica que serão necessários os investimentos de cerca de 174,5 bilhões de reais no período.

Para atingir suas metas, a ideia do governo é fazer com que a participação das hidrelétricas, principal canal da geração no Brasil, caia para menos de 50% da matriz elétrica, reduzindo consideravelmente seu papel atual, que é de 60%.

Como o foco do projeto voltado para as usinas eólicas e solares, o plano prevê ainda a contratação de 2,6 gigawatts em novas usinas hídricas – mesmo que a maior parte dessa capacidade esteja projetada para entrar em operação apenas em 2026, último ano do horizonte de planejamento.

O Plano Decenal de Energia, que traz ainda importantes projeções de expansão para outras energias limpas, ficará disponível para consulta pública até o dia 6 de agosto, no site da EPE.